sexta-feira, 8 de agosto de 2014

.:Pregando no deserto:.

Não tem nada mais chato do que "pastor social". Não pode ver uma aglomerado, uma mesa de bar que já sai falando das suas crenças, virtudes e malefícios dos hábitos alheios. Porque comer carne não faz bem à saúde e lógico, malhar é essencial. E se depilar é higiene, no mínimo, aparar os pelos, vai?! Porque o bom mesmo é MPB, música de qualidade. E esse negócio de apanhar, 50 tons de safadeza, isso sim. Todo tatuado? Causa causa uma má impressão, não vai arrumar trabalho, vai por mim.
Se é vegano, vegetariano. Ou curte rap, bondage, não se depilar, funk, cabelo afro, roupa multicolorida, meia com sandália, novela das 9... não interessa, não encha o saco. 

O fato de alguém não pensar da mesma maneira que você e isso gerar uma argumentação repetitiva, cansativa e até agressiva da tua parte, te torna nada menos do que uma pessoa extremamente chata. Desde que o outro não esteja proferindo palavras de ódio, defendendo o nazismo, terrorismo, mutilação genital, homofobia, machismo e outras atrocidades sociais e humanas, cada cabeça, seu guia.
No mais, ficar discursando e defendendo veemente uma causa em que acredita (mesmo que ela seja incrível e transformadora para a sociedade) a fim de catequizar alguém, fará de você um CHATO. Ganhar prêmio de chato. Apelido de chato. "Ih, lá vem o chato". Que chato.

(minhas palavras contra mim. A partir de hoje vou me policiar mais do que nunca. Que coisa chata, cara)

Quem vos fala

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Brazil
Sou aquela que dança quando a música acaba.