segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

.:Feliz Reflexões:.

Aniversário, Natal, Réveillon.... Todo ano, nestas datas, parece que tudo tem um peso maior.
Os laços se estreitam na mesma proporção em que o caos se instala. É a dependência que as relações causam. A medida em que a afeição cresce, o saco de cobranças transborda. Tudo se torna calamitoso e a tentativa de melhorar o ambiente com uma palavra ou um gesto, na maioria das vezes, termina de foder a sua vida. Então, você agradece por isso durar apenas uma semana, e passa os 350 e poucos dias restantes do ano em paz com a sua consciência.


Ou não....


Datas comemorativas me fazem rever conceitos e repensar. Quase sempre.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

.:Incoerência relativizada:.

Parando para pensar em maldade....

O mal é inerente ao ser humano, assim como o bem. Passei a aceitar que talvez seja uma questão de livre arbítrio: Os instintos humanos que podem ser dominados.

Portanto, você escolhe se quer ser bom ou ruim.

Após pensar em “escolha”, penso logo em ingenuidade. Afinal, separar o bem do mal, e acreditar que existem pessoas boas ou más, é ser ingênuo. Eu sou ingênua. Acredito no poder da escolha. Acredito na opção de NÃO fazer o mal-feito, o errado, o perverso. Acredito em gentileza, gratidão e carinho.

Só não penso que quem faz o mal, vai para o inferno (assim, seria ingenuidade DEMAIS). Mas penso que quem faz o mal, recebe o mal. O mundo é redondo e gira, portanto, tudo volta para onde estava. Cedo ou tarde.


Hoje, prefiro relacionar tudo isso como caráter ou falta de. Você tem caráter? Mesmo evitando, pensa algo ruim. Quando o faz, assume as conseqüências. Não tem caráter? Faz o mal para o seu próprio bem. Dissimula, finge, corrompe, organiza, mente e não está nem aí.

Depois dessas reflexões, repletas de incoerências, eu me sinto livre. Não “classifico” ninguém como sendo apenas bom ou mau. Ajusto a intuição, percebo os interesses que movem uma pessoa. Isso a faz ter um bom ou um mau-caráter. Simples assim. “Divididinho” assim.


E a inspiração para o post:

"Equilíbrio é fingir unidade. Harmonia é aceitar as incoerências." (Fabrício Carpinejar)




segunda-feira, 8 de novembro de 2010

.: Caminhos e escolhas:.

Sentido
Direção
Caminho
Perseguição
Vazio
Angústia
Intrínseco
Verdade

Sabores


Quais os rumos da paixão?

Perdições a parte, eu quero ter esse prazer.
Viver pra sentir essa diferença. A vida com paixão é muito mais interessante.

Eu bem sei....




sábado, 30 de outubro de 2010

.:Graça:.

O "Na madruga boladona" nasceu a partir da de uma necessidade. Necessidade de ter muitas coisas pra dizer, muitas angústias para compartilhar. Muito texto bom para indicar. Muita música boa pra ouvir... Enfim, muitas vontades. Esse é o blog!
E um comentário me levou a escrever esse texto."Agressiva". Essa foi a palavra que ouvi a respeito da maneira que me comunico. "Agressiva". E para fazer sucesso, eu preciso ser "engraçada". Não soube o que responder! Para ser bom, precisa ser engraçado? Ter "graça" não significa ser engraçado. Eu só quero a graça! Graça é um conjunto de qualidades. Eu quero a graça. Ser for engraçado, tudo bem. Até porque (quase) toda leitura tem lá sua qualidade. Por mais perturbadora que seja.

Réplica

Aí, eu me lembrei de uma palavra, com uma amplitude muito grande e que vai fazer sentido: Intertextualidade. Falar do texto, em outro texto. Em forma de tradução, paródia, paráfrase ou etc. 
Meu post é intertextual. Porque se refere ao título do blog: Na madruga boladona. 
Eu quero muito que algo que seja dito aqui cause alguma impressão e, consequentemente, uma reação. E que seja essa a reação: dar opinião.
E pitaco é uma coisa que me deixa bolada.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

.:Novidade:.


No meu primeiro post eu disse algo sobre como um começo é bom. Isso vale pra tudo que é novo. O novo é bom. Faz a mente funcionar, aguça os sentidos, interliga.
Receber bem a novidade é um dom. Manter a austeridade depois que o novo deixa de ser novo; trocar a expectativa por uma sensação inédita, mesmo depois da descoberta. Reaprender com o novo. Este é o “charme”.

Falando em charme...

Eu sinto isso para música. Não é novidade que esse assunto me interessa. E uma das coisas mais fantásticas que alguém pode fazer musicalmente é um bom cover. Isso me deixa feliz. Se for bom.
Em muitos casos, as versões 'novas' de músicas 'velhas' são bem mais interessantes. Se um artista consegue fazer uma boa versão, sem tirar a personalidade da música, sem acabar com a letra e ainda faz um arranjo incrivel. Porra! Ele tem um diferencial!
Comecem com "Message in a bottle" na versão do John Mayer. Passem por "American Woman" do Lenny Kravitz. Misturem os inúmeros covers da Cat Power ("New York, New York", pra começar) e a não menos clássica "Redemption Song", com Johnny Cash. Se nada der certo, tente "Concret Jungle" na voz da Céu. São versões diferentes, inebriantes e quase até são melhores do que as originais.

Pra não ficar só falando, eu escolhi uma versão da Kate Perry para "Electric feel". É do MGMT, banda indie superestimada (não sei se pelo fato de serem talentosos ou por se acharam alternativos, anyway) e intrigante. Curiosidade a parte o clipe original é total freak.
O arranjo ficou lisérgico, não dá para ouvir uma única vez. A decência do cover é indiscutível.
ENJOY!


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

.:Que realidade que nada... É crueldade:.




“Mas, o estado não tem direito de matar ninguém!
Aqui não tem pena morte mas, segue o pensamento:
O desejo de matar de um Capitão Nascimento.
Que, sem treinamento, se mostra incompetente!
O cidadão por outro lado se diz impotente, mas...
A impotência não é uma escolha também de assumir a própria responsabilidade, hein?”


Esse é um trecho da música “Desabafo” do Marcelo D2. Ela “batia” em mim de um jeito estranho. Depois de ter visto “Tropa de Elite 2- O inimigo agora é outro”, esse trecho faz todo o sentido do mundo. Eleições, sistema, sociedade, realidade, esquema...

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

.:Bom senso:.


Eu tentei. Fiz de tudo pra não começar a falar sobre isso com uma definição. Ainda mais uma definição sobre um assunto desse. Sem contar a “palavra feia” no meio. Mas não deu. Bom senso é uma merda. Simples assim.

Procurei por uma definição na Wikipedia:

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

.:Desculpas:.

Fui assistir “Minhas sinceras desculpas”, o monólogo do Eduardo Sterblitch. Pedir desculpa antes de fazer a merda? Vale?
A peça é sobre isso. A desculpa está já no nome.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

.:Opinião:.

Muitas coisas ganham formas e sentidos n'um bar. Na mesa d'um bar, alias. Verdades se revelam.
E mesmo na informalidade isso é um negócio complicado: Dar pitaco.Opinião.
E opinião é algo que todo mundo tem, mas nem sempre a respeito de qualquer assunto.
Você pergunta pra alguém: "E aí? O segundo turno: Serra ou Dilma?". 

.:Vagarosa:.


A Céu. No céu. Ouvindo "Cangote", música do álbum Vagarosa, de 2009.

Alguém já deve ter dito isso... Mas, eu me sinto no céu quando escuto. Música boa. Música rica. Que faz com que você queria prestar atenção na letra, e tentar entender o que quer dizer :"Como pode, no silêncio, tudo se explicar?!"

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Começo

É sempre bom.
Começo. Roupa nova. Música que se ouve pela primeira vez. Trabalho novo. Dia que começa. Primeira vez. Novo sabor.

Quem vos fala

Minha foto
Brazil
Sou aquela que dança quando a música acaba.