quinta-feira, 16 de maio de 2013

.:O que era doce acabou. E nem sempre se amargou:.


Era uma vez o passado. Com pessoas interessantes, cheias de verdades absolutas e a nostalgia que tem o poder de fazer aquilo tudo (de longe) ser legal, bonito e ainda bater aquela puta saudade. Apaga. Começa de novo.

Era uma vez o passado. Aquele que se desfaz (parafraseando a Thalma de Freitas, numa canção que tem acompanhado meus dias, minhas inquietudes). O passado que não volta. Foi, desenrolado ou não. Se viveu ou se chorou, problema seu. Não volta mais não.
Aquilo que você queria ter dito e não disse. Aquela sensação que te apertou o peito e você quase vomitou, desmaiou e mesmo assim, não fez nada. O passado, por definição (e me perdoem a redundância e a insistência), passou.
E agora? Onde é que estão as suas lembranças? As suas promessas? As suas juras eternizadas ao som de Whitesnake? As verdades escorridas pelas pernas, naqueles longos banhos depois das brigas, se foram também. E com elas, você. Parte de você. Não, não é só o tempo que passa, você também passa. Eu passo. Somos passado, estamos de passagem na vida dos outros. Não importa o quão importante foi, passou. Não importa se ainda está ao lado de quem te quer bem, o que fez de bom e de ruim, também passou. E só por isso é possível seguir em frente: pelo presente. E para virar o passado de alguém.



Whitesnake, metal farofa, mas tá valendo. Contribuição do Davi (as always)

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Pra Comer Comida Nova, É Preciso Lavar os Pratos Sujos (No casal sem vergonha)

"As idas e vindas da vida, essa brincadeira tão dinâmica, tão maluca e cheia de incertezas, fazem com que tenhamos uma ânsia de querer tudo ao mesmo tempo e agora. Uma necessidade infinita de se provar, se lançar, se jogar – e tudo isso sem se preparar. Como se cada dia fosse mais do que o último – o único. Como se viver intensamente fosse uma obrigação. Sugar o máximo da vida, arregaçar os poros, acabar e começar com tudo o tempo todo. Devorar e reconstruir para, enfim, viver.
Há quase uma perseguição pelo estado de felicidade plena – absolutamente ilusório, por sinal -, além de uma necessidade descontrolada de despertar atenção, estar no coração, no celular, na memória e na proteção de tela do outro. É tanto desespero que nos esquecemos de uma das tarefas mais importantes da higiene básica: limpar o prato sujo de feijão antes de se servir de manjar.
Os pratos limpos da vida. Os pratos limpos pra comer comida nova, comida fresca, com temperinho de mamãe, a mãe-vida. Joga-se a comida nova naquele prato sujo, usado e cansado. Repleto de restos, de vestígios apodrecidos da antiga refeição que agora se misturam à nova, dando um sabor amargo ao banquete mais esperado que a vida te ofereceu. Tudo por conta daquele maldito prato ainda sujo (...)

Bom, o resto tá lá, no site do Casal sem vergonha! E se você curtir de verdade o texto, é só clicar em "CURTIR" na própria página do CSV.

(O Namadruga vai ficar famoso e vocês vão ter que me aturar!)




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Brazil
Sou aquela que dança quando a música acaba.