quinta-feira, 27 de setembro de 2012

.:Encaixe perfeito:.

Pelo amor de Deus, tinha que postar isto aqui. Se o mundo acabar, se eu morrer, se a internet zerar um dia, que o Blogspot seja sagrado e mantenha esse post. 

Em uma crítica li que as vozes de Romy e Oliver parecem estar fazendo sexo, de tão bem encaixadas. É. 
 The xx and The BBC Philharmonic, pra eternidade.



quarta-feira, 29 de agosto de 2012

.:Viver e deixar viver:.


Eu entendo muito menos de amor do que parece. E menos ainda do que digo.
Entendo de relações, de pessoas, das minhas relações e das minhas pessoas. As que estiveram ao me lado, que puderam estar na minha vida de alguma forma. Sem classificação.
Acredito que o ‘poder’ de estar em contato com outras pessoas, de se permitir viver o que se tem vontade é soberano e deve ser respeitado. E se alguém decidir dizer o que é certo ou errado, se durou pouco ou muito, se foi fogo no rabo ou não, deve ser prontamente mandado às favas. E bloqueado em todas as redes sociais.
Ninguém nasceu pra ser sozinho, viver sob pressão para namorar ou ser chamado de ‘volúvel’ porque namora demais. Cada qual no seu lugar, com suas inquietudes (que garanto, já são por si só, GRANDES demais).
Deixa viver, minha gente. Vamos deixar viver.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

.:No meio do caminho tinha um “FUI!”.:.




Paixão é um lance gostoso. Muito gostoso. Bom pra caralho e proporcional ao quão difícil é se relacionar. Se relacionar é se entregar, se envolver sem querer e o 'querer' de muitas coisas  Algumas conjuntas e outras, nem tanto. Mesmo assim, se apaixonar é bom. Ruim mesmo é terminar...

Sei que ninguém começa pensando no fim ou se prepara para tal. E muitas vezes, mesmo com um relacionamento lindo, onde tudo deu certo, ir embora SEMPRE parece errado. Mesmo sem aquele amor do começo, que foi embora sem dizer quando voltava. Mesmo sem certezas, deixar pra lá não parece ser seguro. Já não bastasse tudo isso, ainda rolam um medinho, aquele carinho pela história e a merda da culpa, que quase sempre fazem a gente amarelar.
Terminar é doloroso. E mesmo se livrando de uma relação desgastante, o alívio nem sempre é imediato.  Quase nada que se possa dizer ou fazer, ameniza a dor. A sua dor e a do outro. E demonstrar preocupação nessa hora pode virar um problemão. Como terminar e dizer: “Gosto de você, me importo. Mas, não quero mais”? Dizer tudo isso sem parecer sádico, babaca ou hipócrita? COMO?
Essas revistas cheias de listas, dicas para agarrar o gatão da academia e milhares de tutoriais de make, deveriam disseminar manuais que ensinem a ser menos crápula na hora do fora.  Como administrar a desorientação do momento, que faz você tornar tudo tão melodramático e fazer do outro (mesmo sem querer) um fantoche?  Como não ser cuidadoso demais com o sentimento alheio e confundir o desejo que ainda existe com pena e cagaço de ir embora? Então...
O fim que chega pra um, nem sempre chega pro outro. E no meio do caminho, bem entre o fim e começo temos o “Te amo, mas te deixo”. Aquele ponto da história onde por mais carinhoso que você seja, será chamado de filho da mãe, canalha, mau caráter (suavizando os termos). Você vai ser aquele que vai embora, nem sempre com a consciência tranquila, mas com uma grande chance de virar um belo vudu, num fundo do armário escuro.


segunda-feira, 11 de junho de 2012

.:Um dia de cada vez:.

Em certos momentos, o mundo cai na em nossas cabeças. Bate tão forte que se perdem as ideias e os ideais. Como se nada mais tivesse solução ou tudo não fizesse mais tanto sentido.
Pensamento quase sempre noturnos. Ainda bem, já que tudo passa e não há nada mais encorajador do que um dia que nasce.
E o sol tira o bolor até da alma.
É preciso ter coragem. Coragem pra entender que se sentir um nada e não ter tudo é normal. E até necessário, as vezes. 
Essa obrigação de dar certo, sem bem sucedido, bem amado, bem vestido e quando nada é assim, a necessidade de ser repaginado é coisa da nossa cabeça. E dos blogs de moda.

Bote fé. E tenha paciência.



terça-feira, 24 de abril de 2012

.:De passagem:.



Efêmera. Uma palavra que demorei pra ouvir pela primeira vez e mais ainda pra procurar o significado. Procurar não foi legal... Já que de repente, tudo fez sentido e virou "efêmero". 
O mundo virou um conglomerado de "vai passar". A TV Colosso, acabou. Maria do Bairro, acabou. O Bozo já era e o Duran Duran, bem... Acho que não dura muito mais, não. Isto, pensando só em coisas boas que me acompanharam durante a infância e adolescência. 
Indo além, temos sorte já que coisas ruins também são efêmeras. A separação dos meus pais (um casamento que acabou e uma perda que se reparou), a morte do meu avô e outras tantas que já que acabaram, nem valem a lembrança.
A vida é uma porção de coisas que podem ser lindamente alcunhadas de efêmeras. Aquelas que são a razão da existência e ainda sim tão rápidas, curtas e especiais. E que você às vezes nem começa... Já com medo do final.

quarta-feira, 7 de março de 2012

.: Onde ir:.

Eu tenho medo de morrer. Muito. Sempre tive. Desde pequena, acordava no meio da noite e ia correndo pra cama da minha mãe. Só pra perguntar (chorando): "Quando a gente morre, tudo acaba???". Imagina? Eu tinha 7 anos!
E durante anos foi assim. Muita terapia, muito choro, muitos bate-papos com com religiosos, com gente de todo tipo e de toda crença. Só que a pergunta "pra onde a gente vai quando morre?" não me saía da cabeça. Era uma angústia genuína, que chegava a disparar o coração e dar medo. Já adulta, tinha de acender um cigarro ou beber um copo d'água, pra passar. 
Aí, um dia, eu conheci o León...

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

.:Retrovisor, que rima com amor:.

"Pois neste minuto sei tão bem do espaço do teu corpo, meu amor.
Tudo tem o seu lugar."


Aproveitando a deixa da Céu (que lança o disco novo dia 07/02/12), de quem sou INFINITAMENTE fã, venho falar de amor. Achando que é isso que ela tá cantando em "Retrovisor". Acho...

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

.:Sem par:.

Do grupo dos que sofrem porque amam. 
Os que sofrem pois não amam. 
Os que sofrem, amam e fazem tudo junto. 
Os que se conhecem na faculdade. Se namoram longos anos. Se enrolam outros tantos. E se casam. E vivem. E arrumam filhos. Arrumam desculpas. E vivem. E morrem. 
E os que não namoram ninguém. E saem sempre. E enchem a cara tanto quanto. E quando a vó pergunta: "E as namoradas??" respondem:

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

.: Direto da fábrica. Um ano novinho pra você:.

Muitos são os padrões. Os nosso próprios padrões. 
Aqueles que inventamos/aceitamos/criamos para viver. Aqueles, que depois de muito mastigados, viram paradigmas. Aqueles, que depois de muito briga, merecem ser quebrados.
Opiniões formadas sobre tudo, que por ora, estão desatualizadas. Vá para  segunda página de busca. Pense mais. 

Quem vos fala

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Brazil
Sou aquela que dança quando a música acaba.