segunda-feira, 28 de março de 2011

"Sempre que eu escrevo o amor prescreve."

Uso a frase da Tati Bernardi de título pois me inspirou a escrever este post. E também por não ter achado nada melhor.

Como é difícil falar de amor, né?  E parece que quanto mais falamos, mais vago e sem sentido fica a coisa toda. Uma loucura. Como se nada fosse tão grandioso, imensamente desejado ou suficientemente auto-suficiente como o AMOR. Em certos momentos, o amor vira desculpa ("Ai, isso porque você não ama ninguém"); vira remédio (" Ah, você precisa de um amor!") e vira, pra nossa desgraça, atendente do SPC ("E o amor que te dei?)! 
 Amor. Em formas diversas: Personificado, falado, calado, parado ou platônico. Como queira. Este aí. Conhece? Já viu? Já sentiu?

Você ama. Simples assim. Amar, por mais complexo que seja, não implica entender. Pode parecer conversa de romântico inveterado. E é. Amor é a falta de entendimento acompanhada de uma imensa admiração por alguém.  
Sua cabeça, às vezes, te faz perder o controle e quer entender, mais do que admirar. Como se não bastasse amar alguém por si só. Pára! Tá errado! Para amar, mais distante do sua cabeça essa pessoa deve estar. E mais próxima do coração.

Amar com a mente é complicado demais. Dimensionar amores, dores e valores não é legal, não. Desaconselho.

Sentir. É o que nos resta.

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Sou aquela que dança quando a música acaba.