Do grupo dos que sofrem porque amam.
Os que sofrem pois não amam.
Os que sofrem, amam e fazem tudo junto.
Os que se conhecem na faculdade. Se namoram longos anos. Se enrolam outros tantos. E se casam. E vivem. E arrumam filhos. Arrumam desculpas. E vivem. E morrem.
E os que não namoram ninguém. E saem sempre. E enchem a cara tanto quanto. E quando a vó pergunta: "E as namoradas??" respondem:
"Tem ninguém não, vó." Chegam um dia, num cruzeiro sertanejo e encontram o amor da vida toda. E se casam. E se separam antes dos 35. E refazem a vida.
"Tem ninguém não, vó." Chegam um dia, num cruzeiro sertanejo e encontram o amor da vida toda. E se casam. E se separam antes dos 35. E refazem a vida.
Os que são solteirões convictos. Relapsos convictos. Insuportáveis convictos. Hipocondríacos convictos. Periguetes convictas. Enroladores convictos. Absolutamente convictos.
Tudo isso pra dizer, que estou em grupo nenhum. Pertencendo a nada. E me encaixando em todos, sumariamente.
Surtando pra acalmar.
Com vagas lembranças. Forçando pra lembrar o que minha mente já queria apagar. Sem saber por onde andar...
Respirando...
Respirando...
"There's no salvation for me now
No more space among the clouds
And i feel i'm heading down
That's alright(…)"
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