quinta-feira, 14 de outubro de 2010

.:Bom senso:.


Eu tentei. Fiz de tudo pra não começar a falar sobre isso com uma definição. Ainda mais uma definição sobre um assunto desse. Sem contar a “palavra feia” no meio. Mas não deu. Bom senso é uma merda. Simples assim.

Procurei por uma definição na Wikipedia:

“Bom senso é um conceito usado na argumentação que é estritamente ligado às noções de Sabedoria e de Razoabilidade, e que define a capacidade média que uma pessoa possui, ou deveria possuir, de adequar regras e costumes à determinadas realidades (...)”
Só que lá na frente, a própria definição se confunde, e concorda comigo:
“O bom senso é por vezes confundido com a idéia de senso comum, sendo no entanto muita vezes o seu oposto.”

Eu já ouvi de um antigo gerente: “Bom senso não existe, o que é existe é o senso comum: cada um faz o que quer”. Triste isso. Mas olhando ao nosso redor, é possível encontrarmos vários exemplos de como o maior mandante do universo, neste atual momento, é a lei do mais forte. Tudo em benefício próprio. A cultura do “viva eu, o resto que se dane”.
Não sei pra quem isso vale, e eu não quero fazer críticas. Quero dizer que não adianta filosofar, se não fizer valer o tal do bom senso. Cultura não se cria: se vive. E se um conceito é totalmente distorcido e pouco vivenciado, ela não existe.
Agora, pra ficar diferente, já comecei com uma definição termino que questões: O seu bom senso tem preço?
Tomar certas atitudes sem dimensionar o quanto isso afeta uma pessoa/situação é válido? Porque o que vale é o que você pensa? E até mesmo os psicopatas se justificam?

De novo: Bom senso não existe. Discernimento é a palavra certa, e isto, não é pra qualquer um.

Eu vi aqui.

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