quarta-feira, 20 de outubro de 2010

.:Novidade:.


No meu primeiro post eu disse algo sobre como um começo é bom. Isso vale pra tudo que é novo. O novo é bom. Faz a mente funcionar, aguça os sentidos, interliga.
Receber bem a novidade é um dom. Manter a austeridade depois que o novo deixa de ser novo; trocar a expectativa por uma sensação inédita, mesmo depois da descoberta. Reaprender com o novo. Este é o “charme”.

Falando em charme...

Eu sinto isso para música. Não é novidade que esse assunto me interessa. E uma das coisas mais fantásticas que alguém pode fazer musicalmente é um bom cover. Isso me deixa feliz. Se for bom.
Em muitos casos, as versões 'novas' de músicas 'velhas' são bem mais interessantes. Se um artista consegue fazer uma boa versão, sem tirar a personalidade da música, sem acabar com a letra e ainda faz um arranjo incrivel. Porra! Ele tem um diferencial!
Comecem com "Message in a bottle" na versão do John Mayer. Passem por "American Woman" do Lenny Kravitz. Misturem os inúmeros covers da Cat Power ("New York, New York", pra começar) e a não menos clássica "Redemption Song", com Johnny Cash. Se nada der certo, tente "Concret Jungle" na voz da Céu. São versões diferentes, inebriantes e quase até são melhores do que as originais.

Pra não ficar só falando, eu escolhi uma versão da Kate Perry para "Electric feel". É do MGMT, banda indie superestimada (não sei se pelo fato de serem talentosos ou por se acharam alternativos, anyway) e intrigante. Curiosidade a parte o clipe original é total freak.
O arranjo ficou lisérgico, não dá para ouvir uma única vez. A decência do cover é indiscutível.
ENJOY!


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